sábado, 2 de maio de 2015

A cruel realidade do retrocesso que nem a festa consegue ocultar

Qualquer cidadão que passear pela Praça Astolfo Lobo nesta festa de Bom Jesus do Norte de 2015, se tiver um mínimo de senso crítico poderá facilmente fazer duas observações com a mesma constatação, até 2012 a vida sócio/cultural do cidadão bom-jesuense do norte era feliz e poucos sabiam, a música ao vivo no coreto animava os quatro quiosques trazendo sempre um grande público.


Isso foi até o final de 2012, a prefeitura contratava os músicos que também oportunizava que estes se apresentassem, e atraia o grande público das duas Bom Jesus, a própria arrecadação da concessão dos quiosques era suficiente para custear os artistas nas sextas-feiras, e o comércio noturno todo se beneficiava mantendo a geração de emprego e renda alternativa para o município.

Bastou o atual governo assumir a prefeitura para que o retrocesso assumisse os rumos dos cidadãos e do município, o Coronel-sem-visão descontinuou com o projeto, os artistas perderam espaço, o povo se afastou da praça, e dos quatro quiosques que antes contava com grande movimento, somente dois sobreviveram ao retrocesso cultural e de lazer do atual governo de Bom Jesus do Norte.

O coreto que antes servia de palco para nossos artistas animarem as noites de sexta-feira de outrora, agora se tornou um estandarte da propaganda oficial do Coronel

Bastando circularmos em plena festa e com praça cheia, que os dois fechados estão lá friamente representando a dura realidade em que vivem os munícipes da “Cidade Sorriso” do sul capixaba, a Astolfo Lobo revive quatro noites de grande público em seus espaços, porém depois de domingo a realidade retorna com toda sua dureza.

Outra observação pertinente a constatação do retrocesso sócio/cultural de BJN é o grande símbolo e detentor de histórias marcantes de gerações que curtiram e viveram momentos memoráveis no saudoso Centro Cívico, que foi interditado por este governo somente por conta de um forro de PVC que caiu em 2013, e até hoje nada foi feito para solucionar o impasse.



E para amenizar o cenário fúnebre/cultural do saudoso Centro Cívico, por coincidência as luzes do salão de festas do mesmo estavam acesas sem motivo algum, haja visto se o mesmo se encontra interditado é fato que não se pode utiliza-lo para qualquer fim, e as luzes acessas talvez tinham como objetivo em amenizar a escuridão cultural que mergulhou Bom Jesus do Norte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário